
Nem contigo nem sem ti, certo?
Nem mais!!
Vida injusta! Se queremos algo, ela não está ao nosso alcançe, se lutamos por ela, não temos força, se chegámos perto ela vai para longe, para lá do olhar, mesmo que esteja à nossa frente.
Quando em tempos fomos crianças inocentes o mundo não era mais do que as ruas que percorriamos todos os dias ou os sítios onde íamos com os nossos pais passear, mesmo sabendo que havia mais para explorar imaginávamos sempre tudo assim, simples. Os problemas não passavam de quem tinha mais rebuçados ou de quem tinha roubado o lugar do baloiço, mas à medida que fomos crescendo começamos a perceber que o mundo era muito mais do que isso, e nunca paramos de perceber isso, até mesmo no dia em que estivermos numa cama para morrer iremos perceber que não vimos nada do mundo, mesmo que o tenhamos corrido. Os dias passam, vivemo-los e no final do dia percebemos que não fizemos nada. No entanto continuamos a viver, a jogar este jogo sem nunca sair da casa partida, mas porquê?
Porque temos alguém que nos faz lutar contra as regras do jogo e lançar de novo o dado para poder avançar e quando com muito esforço conseguimos avançar uma casa, rapidamente recuamos três. E nunca passa disso, mesmo quando pensamos que quando alcançamos aqueles doces lábios ganhámos o jogo, quando os soltamos percebemos que já nem em jogo estamos. E se há aqueles que se sentem tristes por terem perdido esse troféu para ele estar longe do olhar, eu penso que aqueles que perderam esse troféu e ele continua tão perto do nosso toque é bem pior. Pois é assim que estou, contigo tão perto mas tão longe...
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